Pará mantém alerta contra gripe aviária apesar de não registrar casos da doença

Estado reforça barreiras sanitárias e monitoramento da cadeia avícola; abate sanitário em massa está entre as medidas previstas em caso de surto

O Pará segue sem registros de gripe aviária, mas mantém um rigoroso esquema de prevenção para proteger seu plantel avícola, conforme determina a Portaria nº 2962/2025 da Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará). Entre as medidas está a proibição total da entrada de aves vivas, ovos férteis e subprodutos de regiões com focos confirmados da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). Animais oriundos de áreas livres da doença só podem ingressar no estado com Guia de Trânsito Animal (GTA) válida e atestado sanitário recente, emitido por médico veterinário. Todos os estabelecimentos receptores devem estar previamente cadastrados na Adepará.

A vigilância sanitária exige que produtores e profissionais notifiquem imediatamente sinais como mortalidade atípica, sintomas respiratórios ou queda na postura de ovos. Embora o Pará permaneça livre da doença, o Ministério da Agricultura já autorizou abates sanitários em outros estados – como o realizado pela BRF em Goiás, onde 74 mil aves foram sacrificadas após um foco confirmado. A Adepará ressalta que, em caso de crise local, o abate em larga escala poderá ser adotado, com estratégias adaptadas a cada cenário. Enquanto isso, o estado reforça suas barreiras para evitar que a doença, já presente em outras regiões do país, afete seu rebanho avícola.

Foto: Divulgação/Adepará