Dieese aponta que o preço da carne bovina teve queda em Belém

Os preços dos alimentos básicos comercializados no Pará ainda continuam elevados, segundo pesquisas realizadas pelo Dieese. No mês de maio, por exemplo, o conjunto de itens que compõem a cesta básica dos paraenses comercializados na capital voltou a ficar mais caro, custando cerca de R$ 670,00 e ainda comprometeu mais da metade do salário mínimo de R$ 1.320,00.

Também no mês passado, o custo total da Cesta só não foi maior porque alguns alimentos básicos apresentaram recuos de preços, entres eles a carne bovina. Ainda segundo as pesquisas até o mês de maio, em média o preço do kg da carne bovina (Coxão Mole/Chã, Cabeça de Lombo e Paulista) consumida pelos paraenses em feiras livres, mercados, açougues e supermercados de Belém apresentou recuo.

As análises comparativas de preços realizadas pelo Dieese mostram que em média o preço do produto também apresentou queda nos cinco primeiros meses deste ano e nos últimos 12 meses. Nos últimos 12 meses, a trajetória dos preços médios da Carne Bovina consumida pelos paraenses e comercializadas em feiras livres, mercados, açougues e supermercados da capital foi a seguinte:

Em maio o kg do produto foi comercializado em média a R$ 39,93; encerrou o ano sendo comercializado em média a R$ 39,15. No início deste ano foi comercializado em média a R$ 38,36; em abril foi comercializado em média a R$ 38,61 e em maio foi comercializado em média a R$ 38,19.

Com isso, as análises comparativas de preços mostram que em média o preço do kg da carne bovina apresentou queda de 1,09% no mês passado (Mai/2023) em relação ao mês de Abr/2023). Também na análise comparativa de preços deste ano, o preço do produto recuou em média 2,45%; já nos últimos 12 meses, a queda foi um pouco maior e o recuo no preço do produto alcançou 4,36%.

O estado do Pará é um dos maiores produtores de carne bovina do país, entretanto do ponto de vista do consumidor e mesmo com os recentes recuos, o preço do produto ainda pesa no bolso dos paraenses e continua escasso na mesa dos assalariados que já comprometem mais da metade do que ganham só para adquirir a Cesta Básica.

Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil