Estudo sugere tipo de exercício capaz de prevenir ou atrasar sintomas do Alzheimer

Um tipo de exercício é capaz de prevenir ou atrasar os sintomas do Alzheimer, revelou um novo estudo brasileiro. A pesquisa foi feita por cientistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade de São Paulo (USP).

Ela aponta que a prática de exercícios físicos resistidos, como musculação funciona como uma terapia simples e acessível para pacientes com a doença. O trabalho foi publicado na revista Frontiers in Neuroscience. A informação é da Agência Fapesp.

Apesar de idosos e pacientes com demência dificilmente estarem aptos a realizar exercícios aeróbicos de alta intensidade, como corrida, essas atividades são o foco da maioria dos trabalhos científicos relacionados à doença de Alzheimer.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), por sua vez, recomenda o exercício resistido como melhor opção para a manutenção do equilíbrio e da postura e, consequentemente, a prevenção de quedas. O exercício resistido é caracterizado por contrações de músculos específicos contra uma resistência externa.

Sendo considerado uma estratégia essencial para aumentar a massa muscular, a força e a densidade óssea, bem como melhorar a composição corporal geral, a capacidade funcional e o equilíbrio. Além disso, ajuda a prevenir ou mitigar a sarcopenia (enfraquecimento muscular), facilitando o desempenho das tarefas do dia a dia, principalmente para pessoas de mais idade.

Foto:  Marcello Casal jr/Agência Brasil