Amapá registra maior número de incêndios da história

No estado do Amapá, no horizonte da última estrada ao extremo norte do Brasil, a BR-156, a fumaça predomina. Do trecho que liga os municípios de Calçoene e de Oiapoque, no Amapá, é possível ver a destruição das queimadas.

O que queima é a vegetação do Parque Nacional do Cabo Orange, composta pela floresta amazônica e aningais, plantas que podem chegar a quatro metros de altura. A queimada desenfreada no Parque Nacional do Cabo Orange fez com que órgãos federais e estaduais se unissem.

O objetivo, para combater as chamas na unidade de conservação, criada em 1980 para preservar os ecossistemas próximos à costa norte do Brasil. Na última quinta-feira, 15, uma equipe de 12 militares do Corpo de Bombeiros do Amapá foi até Oiapoque, cidade do Brasil na fronteira com a Guiana Francesa.

O intuito foi para dar apoio aos brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no combate ao incêndio florestal. Como o local é de difícil acesso, a Força Aérea Brasileira (FAB) leva de helicóptero os profissionais para a “frente de fogo”, que é a área mais crítica dentro do parque.

O trabalho tem previsão de durar 15 dias. O Corpo de Bombeiros do Amapá disse que o incêndio no parque se alastra por duas frentes: ao norte e ao sul. Especialista em incêndio florestal, o major Santos, que realizou um voo sobre a área, constatou que o incêndio tem características superficiais, ou seja, sobre a vegetação.

Foto: divulgação