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Tem certas coisas que a gente pode viver sem. Não teremos problemas de desnutrição, continuaremos fortes e saudáveis. E possivelmente, com melhores taxas de açúcar no sangue e menos gordura no fígado.
Aqui em Belém, tento abstrair alguns pensamentos pouco saudáveis, mas irresistíveis.
Vamos a alguns, que lembro e desejo no momento.
Torta salgada de atum da Nega Maluca / Tia Maria. Antes da torta, algumas considerações: até hoje não entendi essa divisão de Nega Maluca e Tia Maria; tem o mesmíssimo cardápio, receitas e preços iguais, com dois nomes diferentes. Um contrassenso do marketing. E na minha época, torta salgada era chamada de sanduíche americana. Feito o registro, vamos ao fato de a fatia sair por salgados R$ 25,00 ou mais (talvez daí venha o nome) mas para quem conhece e provou, vale cada centavo. Ela é extremamente úmida, com equilíbrio perfeito entre o doce e o salgado, está sempre fresquinha e vem muito bem servida.
Na mesma instituição, (Nega Maluca / Tia Maria), tem a torta que dá nome a uma das casas; a Nega Maluca é boa demais. Já procurei outras e provei em dezenas de locais, e nunca achei nada parecido. Ressalte-se que também é bem servida e cara.
A Cairu é famosa nos quatro cantos do Brasil por sua seleção de sorvetes de frutas regionais. Vive cheia. Mas até onde lembro e ouvi falar, nasceu como padaria. E é ali que a mágica acontece: o pãozinho de legumes, além de me trazer lembranças de antigos aniversários de criança, também me faz salivar. O pão é super aerado, temperadinho e com um recheio delicioso. Pode vir tanto na bandeja com seis unidades pequenas (uns R$ 12,00) ou vendido individualmente, em tamanho grande por uns R$ 10,00. O que tem de caro, tem de gostoso.
Nada disso é essencial. Nada disso é ilegal ou imoral. Mas tudo isso, que engorda um pouquinho, é uma delícia!