População que se considera vegetariana no Brasil é de 14%

De acordo com dados da Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), em todas as regiões brasileiras – e independentemente da faixa etária -, 46% dos brasileiros já deixam de comer carne, por vontade própria, pelo menos uma vez na semana.   Uma pesquisa de 2018, encomendada pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) ao Ibope, mostrava que 14% dos brasileiros se consideravam vegetarianos e estavam dispostos a escolher mais produtos veganos (entenda a diferença) também.

Especialistas e pessoas que adotam esse tipo de dieta reforçam que a alimentação sem carne acaba influenciando diretamente na qualidade de vida. Segundo a nutricionista Shila Minari , as dietas vegetarianas adequadamente planejadas, incluindo as totalmente vegetarianas ou veganas, são saudáveis, nutricionalmente adequadas e podem proporcionar benefícios para a saúde na prevenção e no tratamento de certas doenças.

Quando corretamente planejadas, elas podem ser adotadas em todas as etapas da vida, incluindo a gravidez, a lactação, a infância e a adolescência, bem como ser seguida por atletas. “É preciso entender sua escolha, se informar, aprender a substituir e a se alimentar de forma variada e adequada”, destaca a jornalista Mariana Camargo, de 34 anos, que é vegetariana há nove anos.

Antes de adotar a dieta vegetariana, nem tomate ela comia. Hoje, ela conta, rindo, que ama escolher brócolis no mercado e testar receitas novas para variar cada vez mais o cardápio. Os tipos de dieta vegetariana podem ser: Não ingerem nenhum tipo de carne (nem frango, peixe ou frutos do mar), mas consomem laticínios e ovos. Esse tipo de vegetarianismo é o mais comum.

Além de não ingerir nenhum tipo de carne – como os ovolactovegetarianos -, os lactovegetarianos excluem os ovos da dieta. É o tipo de vegetarianismo predominante em países como a Índia, de acordo com a Sociedade Vegetariana Brasileira. Não ingerem nenhum tipo de carne, laticínios ou ovos. Por motivações éticas, os veganos não consomem nada de origem animal em nenhuma área de sua vida.

Alimentação, vestuário, espetáculos ou qualquer outro tipo de atividade que envolva sofrimento animal é excluída da vida de uma pessoa vegana. O veganismo é uma postura política e não uma dieta.

Foto: Agência Brasil/EBC