Foto: Talison Lima / Ascom PCPA
A Polícia Civil do Pará participou, no sábado (5), da ação “A Mulher Cidadã”, realizada pelo Governo do Estado em alusão ao Dia Internacional da Mulher – a ser comemorado na próxima terça-feira (8). Na ação, a Polícia Civil realizou palestras, rodas de conversas e emitiu carteiras de identidade destinadas às mulheres moradoras do bairro e redondezas.
Esta é apenas mais uma das ações que estão sendo desenvolvidas pela Polícia Civil em comemoração ao Dia da Mulher. Além das ações preventivas e educativas, a PC realizou mutirões referentes à Operação Resguardo de Combate à Violência Contra a Mulher. A previsão é que mais de mil inquéritos sejam tombados nos mutirões.
O delegado geral da Polícia Civil, Walter Resende, destacou a importância das ações a favor da segurança da mulher e ressaltou que outras ações ocorrerão durante toda a semana. “A Polícia Civil não mede esforços para cada vez mais ampliar a rede integrada de proteção à mulher. Nosso objetivo é garantir que cada vez mais a mulher seja respeitada e que a violência doméstica seja combatida com toda a rigidez que o tema merece”, afirmou.
Na programação do sábado, além de ações de emissão de RG, as participantes também puderam acompanhar palestras sobre o tema “Violência Doméstica e Familiar” e a roda de conversa “Saúde Mental das Mulheres: o que a Desigualdade de Gênero tem a ver com isso?”. As programações contaram com palestrantes da Defensoria Pública do Estado (DPE), Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA) e com as delegadas da Polícia Civil Ariane Melo, Diretora de Atendimento a Grupos Vulneráveis e Ana Paula Chaves, titular da Divisão Especializada no Atendimento à Mulher em Belém.
Para a dona de casa Cléia Alcântara, moradora do bairro da Cabanagem, a palestra foi fundamental para esclarecer dúvidas sobre a Lei Maria da Penha e sobre como e onde denunciar em caso de violência contra a mulher. “Recebi informações importantes que irei passar para todos ao meu redor. A gente precisa se atentar aos sinais dentro de casa que nossos familiares dão”, pontuou a moradora.