O trabalho de fiscalização nas embarcações durante o desembarque e embarque de pescado em Santarém, no oeste paraense, continua sendo feito pelo Governo do Pará, por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará). As ações estão sempre verificando as condições do produto, espécies, origem e documentação, assim como, no trânsito de caminhões e postos de fiscalização agropecuária de fronteira fiscalizando a documentação do pescado, espécies e o armazenamento adequado.
O objetivo é cumprir a orientação municipal de trânsito de pescado com origem no estado do Amazonas, preconizado no decreto n° 995/2021 da Prefeitura Municipal de Santarém, que trata sobre a proibição do trânsito de peixes oriundos do estado do Amazonas, das seguintes espécies: Tambaqui (Colossoma macropomum); Pirapitinga (Piaractus brachypomus) e Pacu (Piaractus mesopotamicus).
Nesse caso, a Agência montou equipes de fiscalização especializada para atuar em conjunto com as vigilâncias sanitárias municipais, polícia militar estadual e outras instituições de fiscalização para o monitoramento de uma possível contaminação pela doença de Haff, popularmente conhecida como “doença da urina preta”.
Portanto, os agentes da Agência de Defesa continuam realizando fiscalização preventiva, em conjunto com a Vigilância Sanitária Municipal. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), até o presente momento, nenhum dos casos suspeitos no Estado foi confirmado para a Síndrome de Haff e que o Grupo de Trabalho (GT) do governo do Estado composto por Sedap, Adepará e Sespa, além do Laboratório Central do Estado do Pará (Lacen), Vigilância Sanitária, Instituto Evandro Chagas e instituições de ensino e pesquisa – monitora e rastreia a síndrome no Estado.
Foto: Agência Brasil