A partir desta quarta-feira, 15, o Museu do Círio apresenta a exposição “Encontros”, uma imersão nas múltiplas dimensões do Círio de Nazaré, destacando-o como espaço de fé, tradição e identidade cultural amazônica.
A mostra propõe um diálogo entre passado e presente, revelando como a devoção mariana se entrelaça com a cultura cabocla, os saberes artesanais e a resiliência popular. A exposição percorre 4 eixos temáticos.
Começa pelas “Origens” do Círio, desde sua raiz na devoção portuguesa até o achado da imagem por Plácido, em Belém, e sua permanência simbólica no imaginário coletivo. No segundo eixo, a trajetória de “Ester França” e a tradição dos mantos de Nossa Senhora são celebradas como expressões artísticas e de fé.
O terceiro eixo e destaque é a abordagem do “Círio Negro”, a partir dos registros do naturalista Jacques Huber, trazendo novas leituras sobre a presença afro-indígena na celebração, mostra em parceria com o Museu Emílio Goeldi.
Para encerrar, o quarto eixo resgata o papel do caboclo como símbolo de identidade e resistência, enraizando o Círio na cultura amazônica e destacando saberes tradicionais fundamentais para a sustentabilidade da região.
Foto: divulgação