Em maio, o Pará teve o segundo melhor percentual de consumo nas classes C e D no Brasil

No mês de maio, quando o Brasil apresentou recuperação do consumo nas classes C e D de 8%, o Pará ajudou a puxar os números nacionais para cima, com incremento 33% sobre abril. O estado ficou abaixo apenas do Rio de Janeiro, com 38%. Os dados são da pesquisa de Hábitos de Consumo da Superdigital, fintech do Banco Santander. No Pará, o crescimento do consumo foi impulsionado, principalmente, pelos setores Drogaria/Farmácia (53%), Automóveis e Veículos (38%), Restaurante (36%) e Combustível (27%).

Houve queda em algumas categorias, como Companhias Aéreas (-18%), Telecomunicação (-8%), Hotéis e Motéis (-3%). Na média nacional, o resultado aponta boa recuperação, uma vez que em fevereiro, março e abril, a pesquisa apresentou quedas sequenciais. Todas as regiões do Brasil apresentaram melhora, mas o crescimento mais robusto foi no Norte (14%) e no Sudeste (10%). Sul, Centro-Oeste e Nordeste tiveram alta de 9%, 5% e 2%, respectivamente.

Os setores que mais alavancaram os números foram Lojas de Roupas (12%), Transportes (10%), Restaurante (10%), Combustível (8%) e Hotéis e Motéis (8%). Os gastos que mais tiveram queda foram com Diversão e Entretenimento (-19%), principalmente, jogos online. Neste mês, foi possível fazer uma análise sobre o comportamento de consumo, em que as pessoas passaram a fazer mais compras em estabelecimentos comerciais físicos e menos no e-commerce, fato relacionado à reabertura gradual do comércio e maior mobilidade.

Em abril o consumo online representou 25% do total das compras e passou para 22% em maio. Já o consumo em lojas físicas passou de uma representatividade de 75% em abril para 78% em maio, com aumento nas categorias Diversão e Entretenimento (81%), Serviços (12%), Lojas de Roupas (9%) e Restaurante (7%).

Para Luciana Godoy, CEO da Superdigital no Brasil, “depois do fechamento do comércio que houve no início do ano, as pessoas voltaram a ir a restaurantes e lojas. Percebemos uma mudança até no consumo de entretenimento, já que nos meses anteriores identificamos crescimento de gastos com jogos online. Agora, o consumo está sendo em parques de diversão, academias, entre outros serviços presenciais”.

Foto: Agência Brasil