Em um ano, o número de veículos eletrificados cresceu mais de 40% em comparação com 2021. E a estimativa é de, até 2040, ter 11 milhões de automóveis eletrificados circulando, o que corresponderá a 20% de toda a frota.
Segundo levantamento Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), os carros elétricos vão ao encontro do modelo de negócio do transporte por aplicativo, tanto pela alta rodagem e previsibilidade das áreas de deslocamento, quanto pelo uso preferencialmente nos centros urbanos, permitindo a otimização do uso em relação aos pontos de recarga.
Nas grandes metrópoles, os números de eletropostos já estão se tornando um problema para os usuários, pela falta de mais pontos espalhados pelas cidades e pelo tempo que cada recarga precisa pra completar a bateria. São Paulo possui cerca de 450 eletropostos, seguido de Rio de Janeiro (130), Brasília (100) e Belo Horizonte (80).
Ainda de acordo com a pesquisa, o Custo Total de Propriedade do veículo elétrico para quem faz uso intenso – como os motoristas de aplicativo – deve ser similar ao do automóvel à combustão. Os dados mostram que 85% da frota de veículos por aplicativo deverá ser elétrica até 2040, o que equivale a 4 vezes mais ao estimado para os carros de uso particular.
Uma das dificuldades é entender e se adaptar às siglas e nomenclaturas relacionadas aos veículos. Você imagina o que quer dizer a sigla PHEV? É Plug-In Hybrid Electrical Vehicle, que descreve um veículo híbrido ou totalmente elétrico, projetado pra ser recarregado também por fonte de energia elétrica externa – uma tomada comum, por exemplo.
Já o FEV (Full Electrical Vehicle) é um veículo totalmente elétrico, que tem unicamente o motor elétrico como sistema de tração. O HEV (Hybrid Electrical Vehicle) é um veículo elétrico híbrido, com 2 tipos de motorização, elétrica e a combustão.
FCV (Full Cell Vehicle) é um veículo elétrico que usa célula de combustível como fonte de energia pra propulsão – hoje a fonte mais estudada é o hidrogênio. Aliás, o mercado automotivo internacional usa a sigla ICE (Internal Combustion Engine) para veículos de combustão interna, que ainda são os mais comuns no trânsito.
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