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Os animais de estimação, além de serem uma excelente companhia, também podem colaborar para o tratamento de várias doenças, como a depressão por exemplo. Porém é pouco falado que esses bichinhos também podem sofrer de transtornos emocionais.
Diferente dos seres humanos, essa condição é rara e o diagnóstico é bem mais complexo, podendo ser confundido com outras patologias. Por isso, a atenção deve ser redobrada para determinados comportamentos como explica a médica veterinária Aryane Silva. “O animal pode ficar apático, perde o interesse por brincadeiras, ter tendência a dormir mais, automutilação, perda de apetite, evitam interagir com humanos, recusam carinho. Em gatos além desses sintomas, eles também pode apresentar mudanças comportamentais como urinar em locais não habituais, e quadros de cistites”, conta.
A síndrome do abandono, estresse e mudanças bruscas na rotina são fatores que podem desencadear a doença nos pets. O tratamento da depressão animal pode ser realizado com o uso de medicamentos e terapias comportamentais. Mas para isso, é necessário o diagnostico de um veterinário, só um profissional pode detectar a doença e passar um tratamento adequado para cada situação.
Para evitar que os bichinhos adoeçam, a veterinária Aryane Silva compartilha algumas dicas:
⦁ É importante ter rotinas de passeios e brincadeiras para o pet;
⦁ Enriquecimento ambiental, como brincadeiras, mais interações com humanos, outros cães e brinquedos;
⦁ Atenção e carinho;
⦁ Evitar mudanças bruscas, se for inevitável, fazer isso de forma gradativa;
⦁ Também é importante manter a saúde do animal estável com alimentação balanceada e check-up frequente com o médico veterinário.
Por Rebeca Costa, Revista Bacana