Foto: CMB
Vereadores de Belém aprovaram o Projeto de Lei que considera as igrejas e os templos de qualquer religião como atividade essencial em períodos de calamidade pública. O PL foi votado na manhã de terça-feira (1º). Foram 21 votos a favor e quatro contra. O texto ainda precisa ser sancionado pelo prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues.
O PL foi proposto pelos vereadores Juá Belém (Republicanos), Moa Moraes (PSDB) e Augusto Santos (Republicanos); e teve co-autoria dos vereadores Túlio Neves (PROS), Josias Higino (PATRIOTA), Neném Albuquerque (MDB) e Roni Gás (PROS).
“Nós defendemos o projeto e mostramos para toda Casa Legislativa o quanto as atividades religiosas são importantes. Em meio a relatos de depressão, pelo período em que estamos vivendo, as instituições religiosas ajudam incansavelmente a população”, defendeu Juá Belém.
Durante a sessão, o vereador Fernando Carneiro (PSOL), se opôs a decisão porque acredita que a inclusão da atividade na lista de serviços essenciais pode causar aglomeração.
“Eu mantenho uma lógica. Por uma questão sanitária, de defesa à ciência, a gente é contra qualquer tipo de aglomeração forçada. Sejam nas igrejas, escolas ou academias. Não é um posicionamento específico em relação as igrejas, até porque a fé é essencial e pode ser manifestada em qualquer local, não necessariamente em um lugar de aglomeração. Nós estamos às vésperas de uma possível terceira onda. A questão é fazer com que o culto seja feito virtualmente”, pontuou o parlamentar.