Segundo pesquisas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que analisou a trajetória no preço do quilo do café consumido pelos paraenses e comercializado em supermercados de Belém, o produto apresentou alta no mês passado de 1,28% em relação a fevereiro.
A alimentação básica dos paraenses continua entre a mais cara do país. No mês passado, a cesta básica custou R$ 515,77 comprometendo na sua aquisição metade do novo salário mínimo de R$ 1.100,00 em vigor desde início deste ano.
Entre os produtos com preço em alta, que encarece o valor da cesta, está o café. O reajuste acumulado no preço do café no primeiro trimestre deste ano alcançou 7,55% contra uma inflação de 1,96% (INPC/IBGE). Nos últimos 12 meses o reajuste acumulado no preço do produto alcançou quase 16% contra uma inflação de 6,94% (INPC/IBGE) calculada para o mesmo período.
Em março de 2020, o quilo do café foi comercializado em média em supermercados da capital a R$ 16,37, encerrou o ano passado sendo comercializado em média a R$ 17,62.
Em janeiro, o produto foi comercializado em média a R$ 17,83; em fev/2021 foi comercializado em média a R$ 18,71 e no mês passado março foi comercializado em média a R$ 18,95. Com isso, o preço do quilo do café consumido pelos paraenses comercializado em supermercados da capital. Para este mês de abril, a tendência ainda é de alta continue, aponta o Dieese.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil