A Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP) realizou, no domingo (6), mais uma edição da “Feira de Oportunidades”, desta vez em Cametá, na região do Baixo Tocantins. O evento, que seguiu das 7h às 14h, na Praça Raimundo Peres (Praça do Titio), expôs e comercializou produtos desenvolvidos por internos do sistema penitenciário do Pará, como itens de marcenaria e de artesanato, inclusive do próprio Centro Regional de Recuperação de Cametá (CRRCAM).
De acordo com o técnico da Diretoria de Reinserção Social (DRS) da SEAP, Gerson Santos, esta foi a segunda edição da “Feira de Oportunidades” no interior do Estado. A primeira ocorreu em Bragança, no nordeste paraense, no ano passado. Segundo ele, os produtos oriundos do CRRCAM começaram a ser produzidos a partir de uma oficina de artesanatos desenvolvida com os internos da casa penal. “Esta Feira também é uma oportunidade de mostrar o trabalho desenvolvido por sete internos do CRRCAM, que passaram por essa oficina”, pontuou.
A “Feira de Oportunidades” ganhou um espaço dentro da Feira de Artesanato promovida pela prefeitura local e foi bastante visitada pelo público de Cametá. “A equipe da DRS veio à Cametá também com o objetivo de transformar essa oficina numa unidade produtiva dentro do CRRCAM, trazendo capacitações específicas e agregando valor a esses produtos, além de ver novas oportunidades de projetos de reinserção social”, completou Gerson.
Para Gerson, a parceria com a sociedade civil é fundamental para o sucesso dos projetos de reinserção social desenvolvidos pela SEAP. “Uma das funções da SEAP é custodiar as pessoas que estão cumprindo suas penas, mas, também, criar novas oportunidades no que diz respeito à educação e trabalho, além de mostrar para a sociedade civil que ela também é parte interessada no processo de reinserção social, porque quando essas pessoas, que agora estão custodiadas, retornam para a sociedade de maneira produtiva, todos ganham”, finalizou.
O interno do CRRCAM, E.S.D, se disse muito feliz por poder compartilhar com o público o fruto do seu trabalho dentro do cárcere. “Hoje, a gente vive uma plena integração entre a SEAP e o custodiado, temos aprendido bastante coisas, por meio de oficinas, cursos, e, com certeza, quando voltarmos para o seio da sociedade, estaremos muito mais preparados”, pontuou.
Por Seap
Foto: Seap