Seap e Sespa realizam ação de orientação e conscientização sobre o transtorno de autismo

As políticas públicas de inclusão social são um serviço que, além de ser necessário na sociedade, garante a conscientização de cidadãos e colaboradores do Estado sobre diversas temáticas. Por esse motivo, o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Sespa) e da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), realizou uma ação aos servidores da Seap, com o objetivo de dar explicações sobre o Autismo e suas características. Durante a atividade, nesta segunda-feira (19), foi colocada, na recepção da sede da Seap, a nova placa de identificação preferencial para o atendimento prioritário da pessoa autista. 

Do ato, participaram a representante da Coordenadoria de Assistência e Valorização do Servidor (CAVS), da Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP), Elainne Lobo, o diretor da DGP, Fernando Queiroz, e a representante da coordenação de políticas para o autismo da Sespa, Letícia Câmara. A ação também contou com a participação dos servidores da secretaria, que puderam esclarecer dúvidas sobre autismo e suas formas de comunicação.

Na ocasião, foram distribuídos panfletos com conteúdos explicando o que é o autismo, principais sinais do transtorno, características, termos atualizados sobre o autismo, como prosseguir uma conversa e as legislações de priorização a esta categoria.

A iniciativa da Sespa de atualização de placas e conversa com os servidores vem sendo realizada desde o mês de abril passado, oferecendo às secretarias estaduais maiores conhecimentos sobre o assunto.

De acordo com a representante da Sespa, Letícia Câmara, que coordena as políticas voltadas ao público autista, a ação visa a ajudar nas formas de tratamento que sejam coerentes para o público autista. “Conversar com calma, ouvir o que essa pessoa tem a dizer, usar palavras simples, de uma forma clara, para que a compreensão seja efetiva”, explica.

“Essa palestra vem nos esclarecer um pouco sobre como se portar diante de uma pessoa com autismo. A gente não tinha esse tipo de informação, de como receber uma pessoa com autismo, como conversar. Eu acho super importante”, disse a servidora Hilania Santos, psicóloga da CAVS.

Para a coordenadora do CAVS, Elainne Lobo, a informação e a orientação são sempre bem vindas, principalmente quando remetidas à dignidade cidadã. “A importância é atualizar e orientar os servidores da Seap que trabalham diretamente com o público. Com aprendizado de como lidar com a pessoa com o espectro autista, podemos dar um atendimento mais humanizado e garantindo devidos direitos”, conclui.

Por Agência Pará

Foto: divulgação