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‘Prêmio Dalcídio Jurandir 2019’ é apresentado a escritores paraenses

‘Prêmio Dalcídio Jurandir 2019’ é apresentado a escritores paraenses

Foto: Agência Pará

Por Agência Pará

Em uma cerimônia simples, mas carregada de significado pela importância para a cultura paraense, a Imprensa Oficial do Estado (Ioepa) apresentou na noite desta quinta-feira (29), em seu estande na 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, no Hangar, em Belém, o edital “Prêmio Literário Dalcídio Jurandir 2019”, que vai premiar obras inéditas sobre a cultura e a literatura do Pará. Todas as informações foram detalhadas a escritores, autoridades e outros convidados pelo assessor Moisés Alves, da equipe de coordenação da editora pública da Ioepa, responsável pela elaboração do edital.

O “Prêmio Literário Dalcídio Jurandir 2019” é o primeiro da linha de editais públicos de publicações que a editora do governo do Estado, por meio da Imprensa Oficial, está lançando a partir da instituição do decreto do governador Helder Barbalho sobre a Política de Edições e Publicações. O documento foi assinado na abertura da 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, no último sábado (24).

Moisés Alves ressaltou que a Imprensa Oficial procurou, neste ano, estabelecer uma política de publicação de livros, revistas, jornais, e-books e cartilhas. “A gente inaugura um tempo de valorização da literatura paraense. A gente está feliz porque passa a atender a um pedido que ouvimos muito em todas as viagens aos mais diversos municípios paraenses – ‘tudo é muito centrado na capital; nós somos invisíveis. Mudem’. Isso começa a mudar a partir deste lançamento”, informou Moisés Alves.

O presidente da Ioepa, Jorge Panzera, destacou a importância do papel do edital “Prêmio Literário Dalcídio Jurandir 2019” para o atual momento do Governo do Pará. “A missão da Ioepa, dentro do direcionamento da política governamental, é dar voz a todos os grupos sociais, principalmente aos que têm essa voz esquecida ou abafada. O edital é um passo nesse caminho da democratização de acesso. Dá chance a todos porque é uma concorrência pública, com recursos públicos, e que abrange as 12 regiões do Pará. O melhor caminho é fazer com que novos autores e trabalhos inéditos tenham a chance de competir de igual para igual. É um primeiro passo, que parece pequeno, mas é o começo de um projeto que pretende crescer e se tornar referência na produção literária paraense. Além de fazermos um Estado da biodiversidade, que tem rios que cortam a Amazônia, que tem destaque no agronegócio, sermos um Estado de livros, de poesia e de literatura, para fortalecer uma vocação antiga que vem com Inglês de Souza, José Veríssimo, Dalcídio Jurandir e tantos outros”, definiu J

Integração – O “Prêmio Literário Dalcídio Jurandir 2019” visa incentivar a publicação de obras de escritores de todas as regiões de integração do Estado: Araguaia, Baixo-Amazonas, Carajás, Guajará, Guamá, Lago de Tucuruí, Marajó, Rio Caeté, Rio Capim, Tapajós, Tocantins e Xingu.

Serão premiadas até 13 obras literárias nesta edição, sendo 12 em prosa de cada uma região de integração e uma obra que selecionará até 10 poemas de cada região. As obras serão lançadas na 24ª edição da Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, em 2020. A editora da Imprensa Oficial do Estado ficará responsável pela edição e impressão do material.

Serão impressos 600 exemplares de cada título, sendo que 70% serão divididos entre os autores das obras e 30% serão de responsabilidade da Imprensa Oficial, destinados à divulgação institucional, doação às bibliotecas públicas e fins comerciais. Todas as obras terão formato tradicional: 15,5 x 21,5 cm (fechado), 31 x 21,5 (aberto), com capa em policromia, miolo em preto e branco e orelhas de oito centímetros.

Seleção – Os candidatos ao Prêmio Literário Dalcídio Jurandir 2019 devem ser maiores de 16 anos e inscrever apenas uma obra literária. Não serão aceitas inscrições de obras que não sejam inéditas ou que tenham recebido patrocínio de qualquer outra instituição pública ou privada.

O edital será publicado no Diário Oficial do Estado no dia 16 de setembro, quando estará disponível no site da Imprensa Oficial (www.ioepa.com.br). O candidato deve preencher o formulário de inscrição, composto por duas partes (dados do candidato e dados da iniciativa artística), sendo obrigatório o preenchimento digital. O formulário, com os dois exemplares dos originais da obra, assim como a cópia do documento de identidade com foto e um currículo do autor, devem ser levados à sede da Imprensa Oficial.

A seleção da obra será feita por meio de uma comissão composta por doze membros, constituídas por profissionais de reconhecida atuação na área artística e literária. Entre os critérios de julgamentos, serão avaliados a qualidade técnico-literária, criatividade e originalidade e o conteúdo expressivo e simbólico.

Editora – A partir de agora, a editora pública vai trabalhar com a edição e impressão de obras a partir de linhas editoriais. A primeira delas, de publicação de autores e títulos fora do catálogo, foi lançada no último domingo (25), com a reapresentação da obra “Flauta de Bambu”, de Haroldo Maranhão, aos visitantes da 23ª Feira do Livro.

Outra linha diz respeito a publicações científicas, acadêmicas e relações interinstitucionais, para valorizar os trabalhos selecionados em parceria com as universidades e instituições. Haverá ainda a linha editorial de publicações comerciais, que deve atender mediante pagamento dos serviços com valor de mercado.

Serviço: Mais informações sobre a premiação estarão disponíveis no site da Imprensa Oficial – www.ioepa.com.br -, a partir do dia 16 de setembro, quando o edital será publicado no Diário Oficial do Estado. As inscrições estarão abertas de 4 de novembro até 13 de dezembro de 2019, e devem ser feitas presencialmente na sede da Imprensa Oficial, de segunda a sexta, das 8 às 14 h, na Travessa do Chaco, 2271, bairro do Marco, em Belém.