Foto: Reprodução/ Redes sociais
Foi preso o sétimo apontado pela Polícia como envolvido no assalto à agência do Banco do Brasil em Cametá, região Baixo Tocantins no Pará. A prisão foi em Pacajá, sudeste do estado, durante um culto religioso no sábado (25).
Com repercussão nacional, o crime foi no dia 1º de dezembro de 2020, quando uma quadrilha com pelo menos 10 criminosos assaltou a agência no centro da cidade, a 235 km de Belém.
A ação, que durou cerca de uma hora e meia, começou no fim da noite e acabou no começo da madrugada de quarta-feira (2). Os bandidos chegaram a usar moradores como escudo e atacaram o 32º Batalhão da Polícia Militar do Pará.
Moradores relataram, em redes sociais, uma noite de terror. Um homem foi morto após ser feito refém. Outra pessoa foi atingida na perna e precisou ser internada no hospital da cidade, mas sem risco de morte.
Segundo o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), a quadrilha errou o cofre e não levou nada do banco.
Investigações
Segundo as investigações, o sétimo suspeito teve importante papel na organização do crime e teria disponibilizado um sítio dele na Vila de Arequembaua, zona rural de Baião, onde o bando criminoso partiu para o assalto.
Ainda de acordo com as apurações, ele também utilizou um veículo para servir como “guia” a uma parte dos assaltantes, os levando até um local às margens do rio Tocantins, onde eles jogaram um veículos usados no crime.
O titular da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), delegado Evandro Araújo, disse que o trabalho investigativo segue diretrizes passadas pela Diretoria de Policia Especializada para o enfrentamento das quadrilhas de roubo a bancos.
A prisão foi efetuada pela delegacia de Pacajá, após troca de informações com a Diretoria de Polícia Especializada (DPE); Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e Delegacia de Repressão a Roubos a Banco e Antissequestro (DRRBA).
Prisões
Agora, são sete pessoas presas, até então.
Em 17 de dezembro, um foi preso em Wanderlância, no Tocantins. Nos dias 3 e 4 de fevereiro, foram mais três, sendo duas em Águas Lindas de Goiás e um cabo da Polícia Militar em Tucuruí, no interior do Pará.
No dia 17 de março, o quinto envolvido foi localizado e preso em Dom Eliseu. Em abril, o sexto suspeito foi preso em Goiás.