Planalto ataca The Economist e diz que revista faz “apologia ao homicídio” do presidente

Foto: Agência Brasil

O canal da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República publicou, na noite deste domingo (6/6), 23 tuítes para atacar a revista inglesa The Economist.

A revista britânica, uma das mais conceituadas publicações do mundo, trouxe nesta semana uma edição especial sobre o Brasil com uma série de críticas ao governo Jair Bolsonaro.

Como em outras vezes que se referiu ao País, a revista traz na capa uma nova ilustração do Cristo Redentor, desta vez respirando com uma máscara de oxigênio.

Reprodução

O especial tem o título: “A década sombria do Brasil” e descreve o presidente brasileiro como um homem que quer “destruir as instituições, não reformá-las”, “esmagou todas as tentativas” de uma exploração sustentável da Amazônia e revelou serem “falsos” todos os votos favoráveis à renovação política.

Em resposta, a secretaria especial afirmou que ”A revista The Economist enterra a ética jornalista e extrapola todos os limites do debate público, ecoando no artigo”.

O Governo Federal continua: ”a boa notícia é que nem os brasileiros, nem o mercado, nem o mundo caíram no pranto ideológico e raivoso da Economist. Se a matéria tivesse alguma credibilidade, provavelmente a Bolsa de Valores sofreria alguma alteração significativa, por exemplo. Não foi o que aconteceu.”

A Secom chega a sugerir, inclusive, que a The Economist faz “apologia ao homicídio do presidente?” por ter afirmado na matéria, de maneira figurada, que é preciso “eliminar” Bolsonaro.

Veja abaixo:

Os tuítes seguem exaltando medidas tomadas pelo presidente durante a pandemia como forma de justificar e contrapor as críticas feitas pela revista.

Por fim, afirma: ”justamente por reconhecer nossos avanços, a Economist esteja tentando interferir em nossas questões domésticas e, segundo o texto, defenda a eliminação do Presidente que está livrando o Brasil da corrupção e da sujeição às oligarquias que a revista parece representar.”

Por Correio Braziliense