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Os pedidos de registro de marcas por micro e pequenas empresas (MEI, ME e EPP) cresceram 33% entre 2020 e 2024, segundo dados do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). No período, os depósitos saltaram de 23.422 para 31.222. Já os registros de programas de computador quase dobraram, passando de 311 para 617.
A proteção de propriedade intelectual tem sido essencial para startups e negócios inovadores garantirem exclusividade no mercado e expandirem operações. Para auxiliar nesse processo, o Sebrae, em parceria com o INPI, oferece mentorias a empresas aceleradas em programas como Catalisa ICT, Inova Cerrado, Inova Pantanal e Startup Nordeste.
“A proteção de ativos é indispensável quando soluções tecnológicas se tornam inovações e alcançam o mercado global”, afirma Hulda Giesbrecht, coordenadora de Tecnologias Portadoras de Futuro do Sebrae.
Startup amplia negócio após patente
A Irrigação Sem Fronteiras, startup apoiada pelo Catalisa ICT, descobriu que poderia patentear seu método de irrigação com Inteligência Artificial. Inicialmente, buscava apenas registrar o software, mas, após mentorias, identificou a inovação no processo.
“A patente valoriza o negócio e permite exportar tecnologia”, diz Daniel Afonso, fundador da startup e doutorando da ESALQ/USP. Ele critica a falta de cultura de patentes no Brasil, onde o meio acadêmico prioriza artigos científicos em vez da proteção intelectual.
Após capacitações do Sebrae, a empresa expandiu seu público-alvo e faturamento, além de desenvolver novos aplicativos que também serão patenteados.
Dia Mundial da PI
No próximo 26 de abril, celebra-se o Dia Mundial da Propriedade Intelectual, data instituída pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) para destacar a importância dos direitos autorais e inovação. A campanha deste ano tem como tema “PI e a música: sinta o ritmo da PI”.
(Com informações do Sebrae e INPI)