Espaço no futuro Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia terá governança compartilhada com indígenas, quilombolas e agricultores familiares
O Pará avançou no projeto do Centro de Sociobioeconomia, núcleo dedicado a povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais (PIQCTs) no âmbito do Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, principal iniciativa do Plano Estadual de Bioeconomia (PlanBio). Em reunião do comitê executivo nesta segunda (16), foi destacado o modelo de governança participativa, em construção com os próprios grupos atendidos. O centro, desenvolvido com apoio do programa britânico UK PACT, visa fomentar negócios sustentáveis a partir das demandas territoriais, oferecendo mentoria, capacitação e infraestrutura para empreendimentos comunitários.
O parque, que integra o Plano Amazônia Agora, reunirá startups, indústrias e instituições de pesquisa em um ecossistema de bioeconomia de baixo carbono. Durante o encontro, também foi apresentada a plataforma de monitoramento do PlanBio, lançada durante o Fórum Climático do Pará, que permitirá acompanhar em tempo real as 122 ações executadas por 18 secretarias estaduais. “É um mecanismo estratégico para avaliar impactos e atrair investimentos”, afirmou Camille Bemerguy, secretária adjunta de Bioeconomia da Semas. A iniciativa consolida o estado como polo de inovação sustentável na Amazônia.
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