O primeiro dia da Cúpula da Amazônia, aberta na terça-feira (8), no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, foi encerrado com a divulgação da Declaração de Belém pelos presidentes dos Estados Partes da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).
O documento “consolida nova e ambiciosa agenda comum de cooperação para a Amazônia”, e seu conteúdo foi aprovado pelos oito países amazônicos (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela).
A Declaração foi elaborada a partir de proposta do Brasil, na condição de anfitrião do evento. Para o governador do Pará, Helder Barbalho, que participa da programação da Cúpula, esse envolvimento dos governos brasileiros, subnacionais e sociedade é fundamental não só para a realização desses e outros encontros.
Como a 30ª Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que ocorrerá em Belém, em 2025 -, mas principalmente para o objetivo principal de todos os debates: melhorar as condições da região amazônica e cuidar de seus habitantes.
“Precisamos unir esforços para reduzir desmatamento e outras ilegalidades, e o Governo do Pará tem dado uma demonstração disso”, disse.
“Pela primeira vez na história conseguimos deixar de ser o estado que mais desmata no Brasil, mas ainda temos um exercício enorme pela frente, e vamos continuar avançando na promoção da transição para modelo de desenvolvimento que pode garantir floresta viva como patrimônio do Estado, empregos verdes e oportunidade de desenvolvimento sustentável”, disse o chefe do Executivo paraense.
Nesta quarta-feira (9), último dia do evento, acontece nova rodada de reuniões com chefes de Estado dos países amazônicos e convidados. Ao final, em momento aberto à imprensa, será lido o tratado “Unidos por nossas Florestas: Comunicado Conjunto dos Países Florestais em Desenvolvimento em Belém”.
Foto: Bruno Cecim – Agência Pará