Na elaboração de um Plano de Bioeconomia, Pará é pioneiro

Uma grande extensão de floresta Amazônica é pertencente ao estado do Pará possui. Sua diversidade biológica e sociocultural garantem ao estado um potencial gigantesco para promover um novo modelo de desenvolvimento socioeconômico sustentável e inclusivo.

Isso, levando em consideração a floresta em pé, a garantia de direitos de povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais. Não é à toa que o Pará se tornou o primeiro estado brasileiro e um dos primeiros governos subnacionais da América Latina a construir um Plano de Bioeconomia. O Plano Estadual de Bioeconomia do Estado do Pará prevê soluções baseadas na natureza.

A fim de transformar a economia existente para uma economia de baixo carbono, valorizando o conhecimento tradicional, garantindo a conservação da floresta. O PlanBio foi lançado em novembro do ano passado, durante a 27ª Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP 27, no Egito.

Ele mostra o protagonismo do estado na formulação de políticas públicas que visam à produção sustentável em consonância com a proteção ambiental. É construído com a participação ativa de diferentes organizações da sociedade civil, ressaltando a integração de Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais.

O plano tornou-se uma referência para o Brasil e os nove países que compõem a Pan-Amazônia, trazendo em sua essência três eixos temáticos de sustentação: pesquisa, desenvolvimento e inovação; patrimônio cultural, genético e conhecimento tradicional associado; e cadeias produtivas e negócios sustentáveis.

Foto: Agência Pará