“Me sinto uma heroína”, afirma gari de Belém em dia dedicado à categoria

Foto: Divulgação Ciclus Amazônia

Profissionais da limpeza urbana trabalham antes do amanhecer para manter a capital paraense limpa e segura

Enquanto Belém ainda dorme, Dayne Mafra, 28 anos, já está nas ruas varrendo a Praça da República – cenário que ela transforma diariamente com seu trabalho. “Quando volto e vejo o local limpo, me sinto uma heroína”, declara a gari da Ciclus Amazônia, empresa responsável pela limpeza urbana da capital, no Dia do Gari (16/05). Com jornadas que começam às 7h sob sol ou chuva, ela e outros 2.300 colegas garantem que a cidade acorde limpa, enfrentando desde o descaso com o lixo até o preconceito contra a profissão.

Apesar dos desafios, Dayne – que também é bombeira civil e professora de jiu-jitsu – destaca a gratidão dos moradores: “Pessoas elogiam nosso trabalho, e isso me motiva”. Teodoro Rodrigues, gerente de operações da Ciclus, reforça que os garis são “a base da cidade”, operando um sistema de coleta que funciona 24h por dia. A empresa investe em capacitação e segurança para os trabalhadores, como explica o diretor Bruno Muehlbauer: “Eles transformam Belém todos os dias”. Para Dayne, o recado é claro: “Diga não ao lixo no chão!”.