De acordo com levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), só no Brasil, mais de 200 mil pessoas são afetados pela doença de Parkinson. Segundo especialistas, a doença é caracterizada pela degeneração dos neurônios produtores de dopamina, o que leva a sintomas como tremores, rigidez muscular, lentidão de movimentos e alterações na fala.
No estágio mais avançado do Parkinson, alguns movimentos relevantes também podem ficar comprometidos, como a fala, a locomoção e dificuldades na deglutição. Algumas atitudes podem prevenir o aparecimento do Parkinson, entre elas: evitar exposição a certas substâncias tóxicas, como pesticidas e herbicidas, além do uso de cigarros e o consumo excessivo de álcool.
A prática de exercícios físicos é fundamental, já que o sedentarismo contribui para o mal funcionamento das células e dos tecidos. O diagnóstico é baseado na avaliação clínica do paciente, levando em consideração os sintomas apresentados e o histórico familiar.
Não há um exame específico que possa confirmar a doença, mas em alguns casos pode ser realizada uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética para excluir outras condições que apresentem sintomas semelhantes. Já o tratamento é feito por meio de medicamentos que visam repor a dopamina no cérebro e aliviar os sintomas.
Além disso, é possível usar procedimentos complementares, como a fisioterapia, a fonoaudiologia e a terapia ocupacional, que auxiliam na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Em casos mais avançados, a cirurgia pode ser uma opção para controlar os sintomas.
Foto: Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil