Na segunda-feira (2), o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter a prisão do ex-deputado federal Roberto Jefferson. Jefferson foi preso em outubro do ano passado após resistir armado ao cumprimento do mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes.
O mandado foi emitido depois que o ex-deputado publicou um vídeo na internet com ofensas à ministra Cármen Lúcia. Durante a tentativa de prisão, Jefferson efetuou tiros de fuzil e lançou granadas contra ospoliciais, sendo posteriormente indiciado pela Polícia Federal por quatro tentativas de homicídio.
Até o momento, seis ministros do STF se manifestaram pela manutenção da prisão. A ministra Cármen Lúcia, alvo dos ataques de Jefferson, não votou e se declarou suspeita para julgar o caso. Além do relator, Alexandre de Moraes, votaram para manter a prisão os ministros Edson Fachin, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso.
A votação está sendo realizada no plenário virtual da Corte, sem deliberação presencial. O julgamento irá até as 23h59. Após a prisão, a defesa de Jefferson alegou problemas de saúde e tentou transferi-lo do presídio de Bangu 8, no Rio de Janeiro, para um hospital, mas o pedido foi negado.
Foto: Valter Campanato/Arquivo/Agência Brasil