Foto: Divulgação/SESA/Governo do Paraná
Doença atinge 30% da população adulta e já aparece com maior prevalência em pessoas de 18 a 24 anos
A hipertensão arterial, tradicionalmente associada ao envelhecimento, está atingindo cada vez mais jovens no Brasil. Dados do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) revelam que 2023 registrou o maior índice da doença entre pessoas de 18 a 24 anos em toda a série histórica, enquanto a pesquisa Vigitel aponta que 30% dos adultos brasileiros já convivem com o problema. A cardiologista Poliana Requião alerta que a condição, muitas vezes silenciosa, pode levar a complicações graves como AVC, infarto e insuficiência renal se não for controlada.
Entre os principais fatores de risco estão sedentarismo, obesidade e consumo excessivo de sal e álcool. A médica destaca que, embora a hipertensão raramente apresente sintomas, dores de cabeça, tonturas e falta de ar podem ser sinais de alerta. “O diagnóstico precoce e a mudança de hábitos são essenciais”, afirma Requião, reforçando a importância de medir a pressão regularmente e aderir ao tratamento. O cenário preocupa especialmente entre as mulheres, que lideram os diagnósticos nas capitais, com 29,3% dos casos.