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Impressiona olhando dessa forma?
Pois é.
Hoje o Pará passou de 9 mil mortos por COVID, após um pouco mais de um ano de pandemia.
Exatamente 9.084 mortos segundo divulgou a Sespa.
A empresa Gol Linhas Aéreas utiliza aeronaves 737 MAX-8 e Boeing 737-800 Next Generation (NG). A capacidade delas? De 177 passageiros em média.
Pois bem, é só dividir o número de mortos por COVID que teremos 51 aeronaves que caíram, onde todos dentro morreram.
E morreram diferentemente de, em uma queda de avião onde se imagina que o sofrimento é rápido até pela velocidade da máquina, morreram sofrendo. Dias, semanas, alguns sofreram meses antes de morrer. Sofrimento esse compartilhado com familiares e amigos.
Segundo o IBGE o número médio da família brasileiro é de 4 pessoas. Médio!
Aqui se fala de mãe, pai e média de dois filhos. Portanto 9.084 mortos por COVID são no mínimo 36.336 pessoas sofrendo.
Ah, mas não vamos esquecer que a parentada brasileira é grande, enorme, portanto impossível de se calcular quantas pessoas sofrem, quantas vidas são mudadas com a morte de alguém.
Se formos pegar as 9.084 vidas perdidas com a COVID até agora no nosso estado e dividirmos por 12 meses, teremos 757 mortos ao mês, e se colocarmos todos eles dentro de aviões, 4,27 aviões caíram ao mês no Pará, matando todos os passageiros.
Lembra do ataque as Torres gêmeas em NY? Pois bem, lá foram 2.977 vítimas.
Uma comoção mundial.
No Pará, tivemos em um ano, o equivalente a três ataques as torres gêmeas. Três!
Já que números são tão importantes para tantas pessoas, talvez explicando dessa forma alguns possam entender do que se trata a pandemia.
PS: a minha e a sua parte só pode ser feita de uma forma; usando máscara, higienizando as mãos, mantendo distanciamento social e evitando aglomerações. É só o que a gente pode fazer pra não ver tanto avião despencando do céu.