Especialista reforça a importância do protetor solar e cuidados extras no verão para evitar queimaduras e doenças graves
Com as altas temperaturas deste verão, a Sociedade Brasileira de Dermatologia alerta para os riscos da exposição prolongada ao sol, principal fator para o desenvolvimento do câncer de pele – o mais comum no Brasil. No Pará, somente em 2022, foram registrados 633 casos da doença, segundo o Ministério da Saúde. A dermatologista Caroline Palheta explica que a radiação ultravioleta danifica o DNA das células, podendo causar desde manchas até tumores malignos. “O câncer de pele pode se manifestar como uma pinta, mancha ou ferida que não cicatriza”, destaca.
Para se proteger, a especialista recomenda o uso diário de protetor solar (repassado a cada duas horas), roupas com proteção UV, chapéus, óculos escuros e hidratação constante. Cuidado redobrado é necessário com crianças, que precisam de protetor solar infantil e atenção à hidratação. Em casos de queimaduras, o tratamento inclui hidratantes e, em situações mais graves, pomadas anti-inflamatórias. “Não se trata apenas de estética, mas de prevenir doenças sérias”, reforça Palheta.
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