Em Altamira, animais em risco de extinção são flagrados por câmeras

Câmeras especiais camufladas flagraram espécies ameaçadas de extinção em Belo Monte, na cidade de Altamira. Uma Jaguatirica foi vista caminhando de forma tranquila. Uma onça parda foi vista sondando a área.

O território corresponde a 515 mil hectares, equivalente a 477 mil campos de futebol, abrangendo uma biodiversidade que vem sendo estudada desde 2012.

Até o momento, o trabalho mapeou 825 espécies, em 24 campanhas para monitorar anfíbios, répteis, aves e mamíferos de médio e grande porte. 

Além dos felinos, destacam-se também o cachorro vinagre, o queixada, o tamanduá-bandeira, o tatu-canastra, o jupará, o quatipuru e o macaco-aranha. As câmeras utilizadas no trabalho são chamadas de trap, que são equipamentos remotamente ativados e com sensores de movimento.

Essa estrutura facilita o observar das interações dos animais desde o início. O processo de monitoramento envolve 72 profissionais, entre biólogos e pilotos fluviais e conta com a participação de moradores de comunidades locais. 

Foto: Belo Monte Norte Energia