Dados e estudos de várias procedências mostram que a economia regional avança com articulação entre os estados, investimento na indústria e agronegócio próprio, mostram com clareza.
A diferenciação ficou mais evidente com a crise política e econômica iniciada com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, mas vem de antes.
“É preciso desmontar a imagem antiga, de um Nordeste coitadinho, terra sem potencial, que só merece políticas assistenciais”, destaca a economista Tânia Bacelar, sócia da Ceplan Consultoria e uma das maiores conhecedoras da economia local.
Ela enumera algumas razões importantes para a evolução em curso desde o início do século: 1. A expansão da indústria, na contramão da tendência nacional de desindustrialização.
2. A consolidação do agronegócio no chamado Matopiba, área do cerrado que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. 3. A dinamização do setor dos serviços, em especial os de educação e saúde, nas suas 42 cidades de porte médio.
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