Nesta quinta-feira, 15, o desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), destituiu Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF. O juiz designou Fernando Sarney, um dos vice-presidentes da entidade, como interventor e estabeleceu que ele deve convocar novas eleições “com a maior brevidade possível”.
Fernando Sarney, nomeado interventor, é um dos atuais vice-presidentes da CBF. No entanto, ele rompeu politicamente com Ednaldo e integra a oposição. Por exemplo, ele não fez parte da chapa que venceu a reeleição do presidente por aclamação no dia 24 de março. No entanto, seu mandato como vice-presidente se estende até março de 2026.
Na semana passada, duas solicitações foram encaminhadas ao STF solicitando a saída de Ednaldo do posto. A alegação da deputada Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ) e do próprio interventor Fernando Sarney era de que a assinatura do Coronel Nunes, ex-presidente da entidade, em um acordo firmado no começo deste ano, havia sido falsificada. Também existe um relatório pericial que indica que a assinatura não é autêntica.
Este acordo, firmado por cinco dirigentes, pôs fim ao processo de contestação do processo eleitoral da CBF e, efetivamente, permitiu a eleição que, em março, manteve Ednaldo Rodrigues na presidência. Daniela do Waguinho e Fernando Sarney defendem que, caso a assinatura seja falsificada, o documento perde sua validade.
Foto: Lucas Figueiredo/CBF