Dobra a receita em 2020 a Startup EmCasa e mira em 2021 R$ 50 mi

Foto: EmCasa/Divulgação

A startup EmCasa, fundada em novembro de 2017 no Rio de Janeiro vem com a proposta de facilitar ao máximo os perrengues da compra e venda de imóveis. No ano passado, a empresa faturou 18 milhões de reais – pouco mais do dobro do obtido em 2019.

A julgar pelo ritmo de negócios neste início de 2021, a expectativa é ultrapassar os 50 milhões de reais em faturamento neste ano. “A pandemia e a quarentena anteciparam o sonho da casa própria para muita gente”, diz Gustavo Vaz, fundador e CEO da EmCasa.

“Os negócios com tecnologia para facilitar essas transações, como o nosso, saíram ganhando da crise.” Filho de uma consultora imobiliária, Vaz estagiou no ramo e depois trabalhou em startups como a Easy Taxi. Há quatro anos, juntou-se ao também engenheiro carioca Lucas Cardozo, que acumula no currículo passagens por consultorias como Bain & Company e Brasil Brokers, focada no mercado imobiliário.

Para facilitar a vida de compradores e vendedores, o trunfo da EmCasa está no tour virtual, uma tecnologia capaz de exibir imagens em 360º pelos ambientes de imóveis classificados na plataforma virtual da EmCasa. Praticamente desconhecida antes da pandemia, a ferramenta foi uma mão na roda a quem estava pouco disposto a furar a quarentena para visitar os imóveis dos outros.

No ano passado, o tour virtual oferecido no site da EmCasa teve mais de 400.000 visualizações. “Essa modalidade de visita chegou a representar ¼ do total de visitas mensais desde o início da pandemia”, diz Vaz. A EmCasa ganha dinheiro de duas maneiras. Uma delas é direcionando ofertas de imóveis a públicos com alto potencial de interesse em morar neles, de acordo com uma tecnologia de algoritmos desenvolvida pela própria startup.