Foto: Arquivo/Agência Brasil
Por Érick Baia, Revista Bacana – Janeiro/2020
A diabetes é provocada pela produção insuficiente ou má absorção do hormônio insulina. E é justamente esse hormônio que ajuda a regular a glicose no sangue, garantindo, desta maneira, a produção necessária de energia para o corpo humano.
Segundo a organização mundial da saúde (OMS), acredita-se que em cada onze pessoas no mundo, uma tem diabetes. E esses números não param de crescer, em 2014, a estatística apontava para 422 milhões de diabéticos, um salto muito grande em relação ao ano de 1980, quando se tinha no mundo 108 milhões.
No Brasil entre os anos de 2006 a 2016 houve um aumento de aproximadamente de 60% no diagnóstico da doença. Consequentemente o custo do tratamento deve aumentar até o ano de 2030, ao chegar ao valor de 97 bilhões de dólares, em projeções mais conservadoras. No país, o diagnóstico da população passou de 5,5% para 8,9% e o desafio mudou para a falta do controle glicêmico dos pacientes, mais da metade dos diabéticos não conhecem a forma de identificar a doença.
CONSEQUÊNCIAS DO DIAGNÓSTICO TARDIO
De acordo com a coordenadora acadêmica de enfermagem da Unama, Adriana de Sá, existem alguns sintomas que as pessoas devem se atentar como o aumento da fome, sede, frequência urinária e a perda do peso.
“Dependendo do tempo que a pessoa possui sem saber da doença, pode prejudicar alguns órgãos do corpo humano como os rins, os olhos e também pode prejudicar o sistema neurológico da pessoa”, afirmou a coordenadora.
A CONVIVÊNCIA COM A DOENÇA
Já a dona de casa, Moa Martins, de 68 anos, conta que viver com a doença é muito complicado, porque exige uma dieta bem restrita, e isso a impede de comer certos tipos de alimento como os doces.
“É muito ruim porque sou uma pessoa que adora fazer doces e não posso comer porque a glicose sobe muito e mesmo que tome a insulina para baixa-la, ela vai trazer problemas para mim, como a perda de parte da visão, no caso, eu perdi no olho esquerdo, hoje, já não enxergo tão bem por ele, em resumo, a diabetes me restringe muito.” Afirmou a dona de casa.