O Pará investe no fruto como um dos pilares para o desenvolvimento de sua política de bioeconomia. O objetivo é aumentar a geração de renda e pavimentar o caminho em direção à transformação da matriz econômica do Estado.
O Pará é líder nacional na produção de cacau. O estado tem potencial para chegar a US$120 bilhões anuais com a exportação de produtos florestais. Um dos principais atrativos do cacau para os produtores é sua capacidade de verticalização e sua transformação em subprodutos altamente rentáveis, como o chocolate, agregando valor a essa cadeia produtiva.
No Pará, o fruto é uma potência econômica: o estado lidera a produção nacional com mais de 53% do total movimentado no País: de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2020 e 2021, o Brasil produziu 270 toneladas de amêndoas de cacau, produção que deixa o Brasil na sétima posição mundial.
Em sua política de bioeconomia, o Estado investe em produtos agroflorestais de potencial lucrativo maior do que atividades de uso do solo que causam degradação ambiental.
A meta é desenvolver e fortalecer uma economia baseada em baixas emissões de gases de efeitos estufa, de acordo com as bases estabelecidas pelo Plano de Bioeconomia, coordenado de forma transversal e multisetorial pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e lançado no final de 2022 como uma política de Estado pioneira no Brasil.
Foto: Pedro Guerreiro / Ag. Pará