O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, deputado Chicão (MDB), realizou nesta quarta (30) uma coletiva de imprensa na sala dos ex-presidentes do Poder Legislativo na presença de representantes dos diversos órgãos de comunicação do Estado.
A coletiva foi coordenada pela diretora de Comunicação da ALEPA, jornalista Alda Dantas, que apresentou os números da produção do Parlamento Estadual no primeiro Período Legislativo encerrado no dia 29, e que marca o início da atual gestão, que se estenderá até janeiro de 2023.
O presidente ressaltou a importância do relacionamento com a imprensa. “Para nós, este diálogo com troca de informações diretamente é fundamental”, colocando-se em seguida à disposição para as perguntas.
O presidente explicou que apesar da intensidade da pandemia durante alguns meses neste semestre, a assembleia não parou e não teve prejuízo legislativo. “Nós fizemos no máximo 4 ou 5 sessões no semipresencial e as demais presenciais”, disse. Segundo ele, os deputados estavam se ressentindo do acesso em tempo real das informações disponíveis, que somente são sanadas na presença da assessoria técnica. Destacou que uma única sessão ordinária não foi realizada devido ao problema da subestação elétrica da Casa. “Não tínhamos segurança sobre o que fazer e a suspendemos”, declarou.
Quanto ao quórum, ressaltou que não houve problemas, ressaltando que na última sessão, ocorrida ontem, houve a presença de 40 parlamentares. O deputado Alex Santiago foi o único ausente por causa do nascimento do filho dele.
Chicão informou que no próximo período legislativo que inicia em agosto, as sessões serão realizadas duas vezes por semana, como é previsto no Regimento Interno da Alepa.
O presidente manifestou também seu desconforto e tristeza pelo número de servidores vítimas da COVID-19. Neste semestre foram registradas 12 mortes de funcionários.
O presidente informou que não serão realizadas sessões itinerantes, quando o Poder Legislativo é deslocado para outras cidades do Estado. “Não vejo a itinerância como uma questão produtiva para o parlamento”. Na sua compreensão, o deslocamento cria uma expectativa de solução nas regiões, e não consegue resolver as demandas recolhidas. “Queremos discutir diretamente com quem gera emprego e renda, com o setor produtivo, as alternativas, propostas e sugestões para podermos ser os interlocutores junto ao governo”.
Por Alepa
Foto: Balthazar Costa (AID/Alepa)