Chega ao fim o funcionamento do Skype

O Skype encerrou suas atividades na segunda-feira (5), após quase duas décadas de operação. Originário da Suécia, o Skype ganhou popularidade ao permitir chamadas online sem as então caras tarifas interurbanas. No entanto, tornou-se obsoleto com o surgimento de novas alternativas de comunicação pessoal em smartphones, como o WhatsApp e o Telegram.

Segundo a Microsoft, que adquiriu o Skype por um valor recorde em 2011 de US$ 8,5 bilhões (cerca de R$ 48 bilhões), os utilizadores do serviço de videochamadas terão a opção de mudar para a versão gratuita do Teams, “que proporciona muitos dos mesmos recursos fundamentais e muito mais”.

Os contatos e diálogos serão movidos para o Teams, contanto que o usuário adote as ações sugeridas na notificação apresentada no aplicativo do Skype. Também é viável exportar todos os diálogos e contatos através deste link. As informações permanecem acessíveis até janeiro de 2026.

A Microsoft lutou contra a queda do Skype no âmbito pessoal, adaptando a marca para o local de trabalho, porém, foi superada pelo Slack, atualmente de propriedade da Salesforce. Portanto, a Microsoft optou por iniciar do zero o desenvolvimento do Teams, um serviço de comunicação por chat, voz e vídeo para ambientes de trabalho, que foi incorporado ao pacote Office.

De acordo com informações da empresa, o Skype contava com mais de 300 milhões de usuários mensais em 2016, contudo, o número de usuários diários diminuiu para 36 milhões em 2023. Em comparação, no mesmo ano, o Teams possuía 320 milhões de usuários mensais.

Criado em 2003 por empreendedores da Noruega, o Skype já foi propriedade do eBay e estava sob o controle de um consórcio liderado por um fundo privado quando Steve Ballmer, ex-CEO da Microsoft, propôs a aquisição.

Foto: Microsoft