Brasil recorda há 31 anos o acidente que vitimou Ayrton Senna

Há precisamente 31 anos, em 1º de maio de 1994, o Brasil sofria uma perda que ia além do âmbito esportivo. Naquele domingo de manhã, o mundo presenciou o trágico acidente que resultou na morte de Ayrton Senna, durante o Grande Prêmio de San Marino, disputado no circuito de Ímola, na Itália.

A colisão do carro da Williams com a barreira de concreto na curva Tamburello, a uma velocidade superior a 300 km/h, paralisou o país e deixou um legado eterno no imaginário do país. O falecimento do tricampeão mundial de Fórmula 1 foi confirmado horas mais tarde, às 13h05 pelo horário de Brasília, quando os principais veículos de comunicação interromperam suas transmissões para comunicar a morte do piloto.

O presidente da época, Itamar Franco, estabeleceu um luto oficial de três dias. Encarregados de estado de países como França, Japão, Estados Unidos, Argentina, Portugal e Itália expressaram sua tristeza. A perda ultrapassava um ídolo do automobilismo: era a despedida de um herói da nação. O velório, ocorrido em 4 de maio, contou com honras de chefe de Estado.

A aeronave que trouxe o corpo de Senna ao Brasil, a Varig, foi acompanhada por uma multidão emocionada desde o desembarque até o seu sepultamento no Cemitério do Morumbi, em São Paulo. Cerca de 200 mil pessoas compareceram ao velório realizado na Assembleia Legislativa do Estado.

Foto: instagram @ institutoayrtonsenna