Na quinta-feira (04/11), pela tarde, as atividades de abertura da Terceira Semana da Juventude tiveram continuidade com a Audiência Pública “Perspectivas e Desafios da Política Nacional sobre Drogas”. O deputado Fábio Freitas ressaltou a importância do combate às drogas e o trabalho de orientação e assistência, principalmente aos jovens. Ele deu seu próprio testemunho de que, na juventude, teve envolvimento com diversos tipos de drogas, e que foi preciso “sofrer para aprender”.
Hoje, Fábio Freitas é atuante na prevenção, por meio de ações educativas. “Como presidente da Comissão de Prevenção às Drogas (Copred) da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), tenho a oportunidade de percorrer os municípios paraenses, levando informação e esclarecimentos aos jovens, para que as drogas não entrem em suas vidas”, explicou o parlamentar. “Já alcançamos o número de 210 mil pessoas atendidas no Pará, em 67 municípios, falando sobre os malefícios das drogas e levando às localidades outras ações de prevenção”, comemora Fábio Freitas.
No auditório, ocupado principalmente por estudantes, os representantes do Governo Federal apresentaram os programas e ações que integram as políticas públicas de prevenção às drogas desenvolvidas no Brasil. O Secretário Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas, do Ministério da Cidadania Dr. Quirino Cordeiro, lembrou da aprovação da atual legislação de combate às drogas no País, aprovada em 2018, junto com a implementação da Política Nacional de Prevenção.
“Nosso foco é a descapitalização do narcotráfico, com a possibilidade de apreensão de propriedades dos traficantes e leilão desses bens, antes mesmo da conclusão dos processos na justiça”, disse ele. “Com isso, podemos fortalecer as ações de prevenção. Usamos o dinheiro do narcotráfico contra ele mesmo”, ressaltou. A Secretária Nacional da Juventude, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Emilly Coelho, lembrou que o Brasil possui hoje a maior geração de jovens – são quase 50 milhões de brasileiros de até 29 anos de idade. “Mas os índices de natalidade estão caindo, a projeção é de termos 180 milhões até o ano de 2.100”, disse ela.
Emily enfatizou que o discurso de que os jovens representam o futuro da nação deve ser revisto. “Os jovens não são apenas nosso futuro, eles são o nosso presente”, afirmou. “Precisamos de políticas públicas, de qualificação e inserção no mercado de trabalho agora, e não daqui há 10 anos. E o combate às drogas faz parte desse contexto”, concluiu.
Por Dina Santos – AID – Comunicação Social
Foto: Balthazar Costa (AID/Alepa)