Não há surto de Mpox no Pará, afirma Sespa

O Pará não está enfrentando um surto de Mpox, de acordo com a Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa) e a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma). Durante a coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (28), na sede da Sespa, a informação foi confirmada.

As autoridades enfatizaram que tanto o Governo do Pará quanto a Prefeitura de Belém estão empenhados em intensificar as ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da enfermidade em todo o território estadual.

A informação mais relevante enfatizada foi que não existe oficialmente um surto de mpox em Belém ou no Pará. Segundo Sipriano Ferraz, secretário adjunto de Gestão de Políticas Sociais de Saúde, não existe epidemia ou pandemia da enfermidade.

“É oportuno tranquilizar a população de que não há surto de mpox tanto em Belém e em todo o Pará. O mesmo eu digo que não há epidemia ou pandemia a respeito. Afirmo também que os serviços de saúde já possuem recomendações da Sespa para o monitoramento e acompanhamento da doença, para ajudar a população preventivamente”, disse Sipriano.

Ferraz também destacou a necessidade de os profissionais municipais estarem cientes dos procedimentos de notificação e diagnóstico definidos pela Sespa, em conformidade com as orientações do Ministério da Saúde, a fim de prevenir a disseminação da enfermidade. “Os serviços de saúde já possuem recomendações da Sespa para o monitoramento e acompanhamento da doença, para ajudar a população preventivamente”, declarou.

No que diz respeito à desinformação, o secretário aconselhou a população a buscar informações oficiais sobre a doença, evitando acreditar em boatos ou notícias falsas, particularmente nas mídias sociais. “Fiquem atentos às notícias que estão sendo consumidas e não acreditem em tudo que aparece ou é comentado nas redes sociais e na internet em geral. Verifiquem a fonte antes de repassar o conteúdo e ajude no combate à desinformação”, disse.

O vírus homônimo é o responsável pela transmissão da mpox, seja através de pessoas, animais ou objetos infectados. Os sintomas mais comuns são erupções cutâneas e danos na pele, que podem aparecer em qualquer parte do corpo, inclusive nos órgãos genitais.

Rômulo Nina, secretário municipal de Saúde de Belém, enfatizou que a enfermidade pode se propagar entre indivíduos e, em alguns casos, do ambiente para indivíduos, através de objetos e superfícies tocados por pacientes infectados. A febre, dores de cabeça, dores corporais, calafrios, cansaço e inchaço nos gânglios são alguns dos sintomas.

Foto: Agência Pará