Faz 1 um ano que o Pará se estabelece como área livre de aftosa e registra novos mercados na pecuária

A última vacinação de bovinos contra a febre aftosa foi realizada pelo Governo do Pará um ano atrás. O acontecimento ocorrido em abril de 2024 assinalou o término de um ciclo para a pecuária no estado. Marabá foi a cidade selecionada para representar esse término, por ter sido a pioneira nas vacinações em 2007, possuindo um dos maiores rebanhos e sendo um dos principais atores na pecuária da região.

Após a identificação de uma região livre de aftosa sem a necessidade de vacinação, a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) iniciou o processo de troca da vacina por uma vigilância baseada em fatores de risco. Ações como a verificação clínica de animais propensos à febre aftosa, o mapeamento das propriedades e a verificação constante das propriedades foram intensificadas.

Ações cruciais para preservar a saúde do gado e garantir, por exemplo, a exportação de gado em pé, cuja produção é predominante no Pará. A supressão da imunização contra a febre aftosa exige um modelo de produção mais ecológico. Com o término da vacinação, os criadores devem se preocupar mais com a saúde dos animais.

Também devem informar à Adepará qualquer indício de sintomas que possam indicar uma doença vesicular nos animais, tais como febre, salivação excessiva, lesões na boca, dificuldade para se alimentar, mancar ou andar de forma difícil e danos nas patas. Depois de remover a vacina, o Serviço Veterinário do Estado segue trabalhando intensamente para cumprir os protocolos sanitários mais rigorosos.

A Gerência Estadual de Vigilância para Febre Aftosa, Doenças Vesiculares e Análise de Risco (GEVFAR), em colaboração com a Gerência de Epidemiologia, Emergência Sanitária Animal e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), é responsável pela preparação das equipes. Nos locais de pré-embarque (EPEs), o esforço das equipes foi intensificado.

Para capacitar a equipe técnica da ADEPARÁ para atuar em casos suspeitos de doença vesicular, também foi conduzida uma reunião com a presença do Mapa e da Adepará, com o propósito de uniformizar os procedimentos técnicos junto aos veterinários que desempenham o papel de Responsáveis Técnicos nesses locais, onde os animais são colocados em isolamento antes de serem exportados.

Foto: Bruno Cruz / Agência Pará