O movimento Seres e Saberes da Amazônia constituído por ativistas e militantes com atuação nas diversas áreas sociais, sindical, política, econômica, parlamentos, governos, instituições de ensino e pesquisa que, há décadas, militam na defesa de direitos humanos, moradia digna, pela saúde e educação pública, na defesa e promoção da diversidade de gênero, na cultura e do bem viver amazônico.
Nascido do esforço e dedicação, em décadas de mobilizações, formulações e experiências na elaboração e execução de programas e ações, agora na cúpula da Amazônia, constitui-se como um Movimento Seres e Saberes. O Movimento Seres e Saberes da Amazônia é ancorado na grande extensão territorial da região.
Em sua biodiversidade, diversidade sociocultural e nos ecossistemas que guardam recursos valiosos e podem ser utilizados com o manejo e racionalidade, na infimidade de ativos ainda desconhecidos da ciência, do mundo econômico, de governos, e no reconhecimento dos diversos protagonismos nacionais e internacionais.
Este movimento, legitimado pela história de quem o compõe, quer e lutará no sentido de: dar centralidade Amazônia na política de desenvolvimento do Brasil, mas com uma inflexão histórica na abordagem do estado nacional, valorizando, ao mesmo tempo, a megadiversidade de recursos naturais e seu capital humano e sociocultural.
Garantir e defender junto ao Governo Federal a indução do desenvolvimento em bases socioeconômicas, com o uso inteligente e responsável dos recursos naturais e Impulsionando atividades econômicas baseadas no manejo de recursos, com o desenvolvimento tecnológico, valorizando os conhecimentos locais e formação de competências técnicas e tecnológicas.
Defender uma reforma agrária adaptada às condições dos territórios em sua diversidade sociocultural, garantido aos agricultores familiares o acesso à terra com assistência técnica pública e meios para plantar, criar e comercializar a produção e os serviços de educação, saúde e infraestrutura. Defender a proteção e respeito aos territórios dos povos originários, quilombolas, povos e comunidades tradicionais e o avanço dos processos de demarcação e homologação, entre outros.
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