Apple interrompe negócios na Rússia como forma de boicote

Na terça-feira, 1º, a Apple, empresa produtora do Iphone, anunciou que não faz mais negócios com a Rússia. A empresa iniciou boicote contra o país de Vladimir Putin como forma de repúdio à invasão realizada na Ucrânia, iniciada na semana passada. Dentre as sanções, está a proibição de venda de todos os produtos da companhia, como novos iPhone, iPad, MacBook. 

Alterações dentro de aplicativos próprios da Apple também foram feitas com o objetivo de distanciar a Rússia, por exemplo, a vendas nas lojas de aplicativos, o AppStore, da Rússia foram suspensas, além de serviços financeiros, como Apple Pay. A imprensa russa também sofre com as decisões da gigante da tecnologia.

Aplicativos dos veículos russos de imprensa RT News e Sputnik News não podem mais ser acessados por usuários de fora da Rússia, como forma de barrar a informação tendenciosa que sai do país de Putin. Em nota, a marca da maçã anunciou também que desabilitou os recursos de trânsito e incidentes em tempo real no Apple Maps na Ucrânia, como medida de segurança e precaução para os cidadãos ucranianos.

“Estamos profundamente preocupados com a invasão russa da Ucrânia e estamos com todas as pessoas que estão sofrendo como resultado da violência. Estamos apoiando os esforços humanitários, fornecendo ajuda para a crise de refugiados e fazendo todo o possível para apoiar nossas equipes na região”, garantiu a companhia. O CEO da Apple, Tim Cook, também se manifestou sobre a guerra.

Ele publicou no Twitter dizendo que estava profundamente preocupado com a situação na Ucrânia, e afirmou que a Apple estava fazendo “tudo o que podia” por suas equipes no país, além de apoiar ações humanitárias locais. A Apple não é a única grande empresa a impor restrições à Rússia. A Meta (antiga Facebook), a Disney, o Twitter, Mastercad, Visa, Hollywood, entre outros, também estabeleceram sanções.

Foto: divulgação