Criminosos de Marabá, no Pará, desviaram mais de R$ 7,1 milhões do Banco Safra, de São Paulo. Eles pretendiam dar um golpe ainda maior, pois buscavam desviar R$ 10 milhões. Segundo a polícia paulista, a fraude perpetrada contra instituição financeira ocorreu no período de 16 a 22 de fevereiro de 2024.
Ao todo, são 5 alvos que residem em 4 endereços de Marabá. Conforme a Divisão de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil de SP), representantes do Banco Safra S.A. narraram que indivíduos desconhecidos teriam obtido, para si, vantagem ilícita, em prejuízo da instituição bancária, mediante falsificação de documentos. Os criminosos se passaram por representantes de uma empresa cujo nome não foi divulgado.
Porém, essa empresa teria “credibilidade e solvência reconhecida no mercado”, para, assim, solicitar o empréstimo no valor exato de R$ 10.020.999. Após a liberação do crédito, foram efetivadas 229 transações bancárias, que somadas alcançaram o montante de R$ 7.146.758,16, sendo esse o valor efetivo do prejuízo do Banco Safra.
Com isso, a Polícia Civil concentrou as investigações nas pessoas beneficiárias dos maiores valores, que têm contas bancárias no estado do Pará, sendo que, após criteriosa análise, se chegou em cinco investigados de Marabá, cujos endereços foram alvos de busca e apreensão.
Além da apreensão de objetos de interesse à investigação, a operação resultou na prisão em flagrante de Ericsson da Silva Araújo, por posse ilegal de arma de fogo. Ele, que é morador da Folha 27, foi o único que teve o nome vazado.
Os outros endereços que foram alvo da ação policial ficam na Velha Marabá e dois no Bairro das Laranjeiras. A Polícia Civil não divulgou os nomes dos envolvidos.
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