SEAP promove a reinserção social através de cursos profissionalizantes nas Unidades Penais

Disciplina, educação e trabalho são princípios que orientam a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) na promoção da reinserção social para os custodiados do sistema penitenciário paraense, ofertando cursos profissionalizantes e de capacitação, além de oportunidades de trabalho e geração de renda. No final do mês de janeiro, os cursos de Panificação e Cake Design, na Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel (CPASI), e de Carpintaria de Obras, no Presídio Estadual Metropolitano II (PEM II), em Marituba, tiveram início.

Dividido em dois módulos, social e profissional, o Curso de Panificação e Cake Design buscou desenvolver, além das competências técnicas – preparo de massas, produção de pães, decoração de bolos, e normas de segurança alimentar -, as habilidades de relação social, valores humanos, relacionamento interpessoal, ética e cidadania, e empreendedorismo. Esses conhecimentos possibilitam ao interno exercer a atividade profissional durante o cumprimento da pena e são fundamentais para que, fora do sistema, ele tenha boa chances de reinserção no mercado de trabalho.

A CPASI proporciona aos custodiados o acesso ao ensino profissionalizante, dispondo de unidades produtivas para a prática profissional, e ao ensino formal, por meio de programas educacionais, como a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para Arnaldo Neto, diretor da CPASI, a educação formal e os cursos profissionalizantes, ofertados na unidade, são importantes para o resgate do ser humano, e, principalmente, para sua formação, dando a condição e a oportunidade de se ter uma outra perspectiva de vida ao deixar a custódia.

Pensando da mesma forma, Sílvio Eduardo dos Santos, interno da CPASI, vê a oportunidade de participar do curso como algo fundamental para seu crescimento pessoal e profissional. “Esse curso é uma oportunidade única na minha vida, de me profissionalizar, com um instrutor capacitado, que nos ensina, e a gente aprende. Estamos aqui dedicados, para abraçar essa oportunidade de ser um profissional credenciado junto à sociedade”, pontuou.

Em Marituba, os internos do Presídio Estadual Metropolitano II assistem às aulas do curso de Carpintaria de Obras, com cinco módulos de aprendizagem – Carpinteiro de obras;  Leitura e interpretação de projetos; Qualidade, segurança, meio ambiente e saúde; Corte de peças de madeira, montagem e desmontagem de formas; Escoramentos e Estruturas Auxiliares. A carga-horária é de 160h. Após os períodos teórico e prático, a expectativa é de que os internos utilizem os conhecimentos adquiridos em pequenas obras na Unidade Penal.

Por Seap

Foto: Seap