O açaí, um dos principais produtos produzidos em Sistemas Agroflorestais (SAFs) no Pará, terá um lugar especial na Casa da Agropecuária Brasileira, que será estabelecida na sede da Embrapa Amazônia Oriental durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30). A reunião na última quarta-feira (26), realizada na sede da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Pesca (Sedap), teve como foco principal a inclusão de representantes da cadeia produtiva do fruto neste ambiente.
Giovanni Queiroz, juntamente com o secretário adjunto Wandenkolk Gonçalves e especialistas da Sedap, se reuniu com membros da Associação de Produtores de Açaí Irrigado da Amazônia (Amaçaí), que apresentaram demandas sobre a participação do segmento na COP 30. A ideia de converter a Embrapa na Casa da Agropecuária Brasileira visa demonstrar aos líderes mundiais que visitarão o Pará em novembro e ao mundo, que o Brasil já implementa práticas de desenvolvimento sustentável.
O evento dará destaque ao açaí e ao cacau, ambos produzidos em sistemas agroflorestais. O secretário enfatizou que o método de cultivo do açaí atende à necessidade mundial de conservação ambiental e recuperação de regiões degradadas. A reunião também discutiu a continuação do processo de Indicação Geográfica (IG) do Açaí do Pará, que está sendo conduzido pela Sedap através do Fórum de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas do Pará.
A aprovação do produto pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) assegurará sua notoriedade e valor no mercado.
Foto: Agência Pará