Prefeitura de Belém vacina mais de 10.500 pessoas no 1º dia de retorno do calendário de imunização

Pouco mais de seis meses após a técnica de enfermagem, Shirley Maia, 39 anos, receber o imunizante, no dia 19 de janeiro de 2021, e se tornar a primeira pessoa a ser vacinada em Belém e no estado do Pará, os nascidos em 1991 puderam ser imunizados neste sábado, 17, na capital paraense.

Diversas faixas etárias se imunizaram ao longo dos meses. A cada anúncio do calendário de vacinação, a expectativa aumentava entre os mais jovens, mas especificamente os da década 90. No dia 10 de julho, os nascidos em 1990 foram imunizados.

Com a chegada de novos lotes, a Prefeitura Municipal de Belém, por meio Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), imunizou neste sábado, 17, o total de 10.538 pessoas, entre os jovens de 1991 e pessoas com a 2ª dose da AstraZena atrasada ou marcada para o mês de julho, 10.538

“Da minha família, eu fui a última a ser vacinada, pois a maioria dos meus familiares é idosa. E quando eu recebi a notícia de que eu ia ser imunizada fiquei muito feliz, porque é uma tranquilidade”, disse a advogada Evelin Feitosa, que completou 30 anos em janeiro.

Ao longo do sábado, das 09h às 17h, constatou-se, nos mais de vinte postos de vacinação, movimentação tranquila. A enfermeira, Giovanna Paraense, responsável pelo ponto de vacinação da Unama, localizada na Alcindo Cacela, relata que a movimentação foi intensa, mas amenizou ao longo do dia.

“Nós tivemos um fluxo intenso de manhã e depois que nós terminamos de atender, cessou o movimento. É muito importante a gente  buscar a imunização dessas pessoas. Tem gente que está relaxando, mas é preciso priorizar a nossa saúde, é necessário  se imunizar para nos proteger e proteger nossos familiares e amigos. Então, é importante procurar os pontos de vacinação, antes de curtir o veraneio”.

Com o sentimento de proteger a família, o jornalista e designer Javan Paiva chegou ao posto de vacinação da UEPA, localizado na Almirante Barroso. Javan passou por situações turbulentas na família, com a perda da sogra, vítima da Covid-19. “É um misto de alívio e felicidade. Esse momento, hoje, significa muito. O sentimento é de que as coisas melhorem. Então, a gente precisa se vacinar. Não tem como a gente prosseguir a nossa vida sem ser vacinado”, relatou. O jornalista ainda comentou a respeito do veraneio: “eu tenho vontade de ir à praia, mas procuro me resguardar, porque agora o pessoal da década de noventa está sendo imunizado e aí tem que segurar um pouquinho mais. Porque, daqui a algum tempo, vai estar todo mundo vacinado, podendo ir e aproveitar da melhor forma possível a praia, sem trazer grande risco para a nossa casa”, disse.

A estudante de engenharia de pesca, Thayane Silva, que completará 30 anos em novembro, reforça que “é importante o jovem vir se vacinar. Tem pessoas que não acreditam e que não querem se vacinar. É importante que eles venham e se vacinem, até porque nós estamos numa pandemia, que não está fácil”, ressaltou.

Por Agência Belém Foto: Marcos Barbosa/Comus