Pesquisadora da Uepa alerta que a poluição avança no Rio Guamá

Dados levantados pela pesquisa de Carla Renata Carneiro, advogada e licenciada em Biologia, mestra e doutoranda pela Universidade do Estado do Pará (Uepa), mostram que a quantidade de coliformes termotolerantes ultrapassa o indicado pelas resolução do Conama, que seria até 1.000 nmp/100ml; pontos do Rio Guamá apresentaram valores acima do limite legal permitido como 12.098 nmp/100ml.

As águas superficiais do Rio Guamá, que serve para diversos usos, possuem valores elevados de coliformes termotolerantes, que são bactérias indicativas de contato da água com material de origem fecal.

Ao que tudo indica os danos à qualidade da água estão sendo provocados devido à alta carga de poluição que chega ao rio. Os resultados desse estudo foram apresentados, na quarta-feira (22), Dia Mundial da Água, no I Seminário do Laboratório de Qualidade da Água da Amazônia (Labágua), da Uepa, em funcionamento no Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá.

O tema da apresentação é “Saneamento e Qualidade Microbiológica das Águas Superficiais do Rio Guamá, em Belém do Pará”, reunindo ainda a pesquisadora Danielle Salgado, que trabalhou a qualidade de água no município de Barcarena.

Foto: Agência Pará