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Só no ano de 2020, foram contabilizados em todo o Pará 8.119 casos de falta de energia motivados por pipas em contato com a rede elétrica. Um levantamento feito pela Equatorial Pará mostra que a capital, Belém, foi a cidade que registrou o maior número de acidentes do tipo, com 1.099 casos.
Em seguida aparecem Santarém, oeste do Pará, com 716 casos; e Ananindeua, na Região Metropolitana, com 433 ocorrências contabilizadas. Os meses de maio (1.011), junho (2.158) e julho (1.865) do ano passado foram responsáveis por mais da metade das ocorrências, somando 5.034 ocorrências.
Em tempos de pandemia do Covid-19 e de recomendações para que as pessoas fiquem em casa para prevenir o vírus, o número levanta um alerta e preocupa também a distribuidora, pois a falta de energia em unidades básicas de saúde e hospitais pode trazer sérios riscos à saúde das pessoas em tratamento médico.
Com isso, a distribuidora alerta para que ninguém tente resgatar uma pipa enroscada na rede, pois além de causar desligamento de energia, o acidente pode gerar vítimas fatais. Outras recomendações também são dadas como: se as linhas das pipas ficarem presas em um fio elétrico, não deve tentar resgatar. A recomendação sempre é brincar em espaços abertos, em que não exista nenhum cabo de energia.
Evitar soltar pipas em canteiros centrais das ruas e locais em que existe fluxo de veículos e não utilize “rabiolas”, pois elas podem enroscar nos fios elétricos, podendo ocasionar choque. Jamais utilizar cerol, linha “chilena”, papel alumínio ou fita laminada na confecção da pipa, pois estes materiais podem provocar curtos-circuitos e colocam em risco à vida de quem brinca e de pessoas que circulam pelo local, além de ocasionar curto-circuito e interrupção no fornecimento de energia elétrica.