Os rios da Amazônia e a relação com a tecnologia a serviço da navegação e proteção

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Em meio aos preparativos para a COP 30 em Belém, os rios da região ganham atenção global, exigindo tecnologia e expertise local para navegação segura. A Praticagem da Barra do Pará, responsável por manobras em águas complexas, tem sido crucial em operações de resgate e prevenção de acidentes.

Em agosto de 2024, três tripulantes de um empurrador naufragado próximo ao Porto de Vila do Conde foram salvos por equipes da praticagem, que atuaram após um chamado de emergência. No mesmo ano, em maio, 13 pescadores foram resgatados de embarcações afundadas em Curuçá.

A eficiência dessas operações se deve aos Centros de Operações da Barra do Pará, que monitoram a navegação 24 horas e coordenam respostas rápidas a emergências. Com bases em Belém e Marapanim, o sistema utiliza tecnologia pioneira no Brasil, incluindo balizamento virtual em tempo real.

“O Centro de Controle garante segurança em áreas de risco, como portos e rios com bancos de areia”, explica Luiz Carlos Veloso, diretor-presidente da empresa. Além de salvar vidas, a praticagem otimiza rotas e aumenta a eficiência portuária.

Bruno Leal, supervisor com 15 anos de experiência, destaca o desafio logístico e a importância da especialização: “Trabalhamos com adversidades climáticas, mas contribuímos para a proteção da Amazônia”.

A Barra do Pará atua sob regulamentação da Marinha, assegurando não apenas a navegação, mas também a preservação ambiental e apoio a comunidades ribeirinhas.